13.9.12

O reinado de D. Pedro I

                 
   O Sete de Setembro foi comemorado em muitas partes do Brasil com festas de rua e vivas a D. Pedro. Uma multidão compareceu à festa em que ele foi aclamado imperador, em outubro de 1822, e também à coroação, na Capela Imperial, em dezembro do mesmo ano. O imperador era, então, um homem popular.


   As lutas pela independência

   Mas a independência não foi aceita no país todo. Em várias províncias brasileiras, como na Bahia, Piauí, Grão-Pará, Maranhão e Província Cisplatina, o povo pegou em armas para combater militares fiéis a Portugal.
   Na Bahia, depois de vários combates, batalhões populares vindos do interior da província cercaram as tropas portuguesas que estavam em Salvador. Vendo-se sem alimentos, os soldados portugueses tentaram furar o cerco, mas foram derrotados na Batalha de Pirajá. Depois, navios ingleses a serviço de D. Pedro I bloquearam Salvador e os forçaram a deixar o Brasil, em 2 de julho de 1823. Todos os anos, nessa data, a Bahia festeja sua independência.
   No Piauí também ocorreu uma guerra pela independência, que se iniciou quando a Câmara de Parnaíba, cidade do norte da Província, declarou-se favorável à independência. O general português Cunha Fidié e suas tropas partiam de Oeiras, então capital do Piauí, a fim de sufocar o movimento pela independência.
   Foi quando cerca de 2 mil populares, armados de facas, foices, machados e espingardas velhas, enfrentaram em Campo Maior, interior do Piauí, os soldados de Fidié com seus canhões e fuzis. A luta durou mais de 5 horas e recebeu o nome de Batalha de Jenipapo: 13 de março de 1823. Muitas mulheres trocaram suas joias por armas e também se engajaram na guerra pela independência. A independência do Maranhão e do Grão-Pará também foi obtida por meio das armas.
Ilustração representando a Guerra do Jenipapo



Obs: Até o dia 17/09 irei postar sobre o reinado de D. Pedro I.
Até a próxima postagem!!


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