27.8.12

Conjuração Mineira e Baiana



                 Conjuração Mineira
                                                  
              Local : Minas Gerais                                    

          Período:  A partir de 1760

        Participantes: Tomás Antônio Gonzaga, juiz de Vila Rica; Cláudio Manoel da Costa, advogadoe e intelectual renomado; Inácio de Alvarenga Peixoto, dono de jazidas e filho de grande fazendeiro e comerciante; padre Oliveira Rolim, chefe político do Arraial do Tijuco, atual Diamantina, agiota e negociante de diamantes; Joaquim Silvério dos reis, contratador, e o principal, Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes.


        Causas: Um governador enviado por Portugal anunciou que haveria um derrama, ou seja, a cobrança forçada dos impostos atrasados, um clima de revolta tomou conta da população.

        Características:  • Foi feito basicamente por ricos da elite;
                           • A capitania de Minas Gerais devia a Portugal mais de 5 toneladas   
             de ouro;
           • Entre os rebeldes, estava Tiradentes;
           • Dentre todos os condenados à forca, apenas Tiradentes foi  
          condenado à morte;
           • Tiradentes foi inforcado em 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro;

             Consequências:  A rebelião, marcada para o início de 1789, começaria com o sequestro     do     novo governador da região, o visconde de Barbacena, porém, delatados por alguns de seus participantes, não ocorreu, tendo sido quase todos os seus planejadores presos, e desterrados para as colônias portuguesas na África – apenas Tiradentes assumiu a responsabilidade sobre a revolução, sendo condenado à forca, e após sua morte, foi esquartejado, com seus membros espalhados por todas as cidades em que buscara apoio, mas sua cabeça permaneceu exposta em Vila Rica, a fim de intimidar novos conspiradores e evitar novas rebelião.

              Conjuração Baiana 
                                
                                   Local:  Salvador – Bahia

                    Período: Em 1798            

                         Participantes: Alguns intelectuais, como o médico Cipriano Barata e o padre Agostinho Gomes, começaram a pregar ideias de liberdade, igualdade e fraternidade, atraindo muitas pessoas pobres, como artesãos, soldados, ex-escravos, etc.

                        Causas: Em Salvador, os impostos abusivos causavam constantes altas no preço dos alimentos; a obrigação de importar produtos industrializados, já que no Brasil era proibido fabricá-los, encarecia esses produtos; o racismo contra os afrodescendentes prejudicava a vida em sociedade. A falta de alimentos e de produtos importados da Europa também foi uma das causas.

                        Características:  • As pessoas trabalhavam como soldados, artesãos, carregadores,         
                   pescadores, pedreiros e vendedores ambulantes;
                    Os rebeldes exigiram a proclamação de uma república, a abertura           
                     dos portos brasileiros a todas as nações, o fim do preconceito racial,       
                    a diminuição dos impostos e o eumento dos salários;   
                                                                  
            Consequências: Os ideais dos revolucionários baianos eram diferentes dos sustentados pela elite mineira. Eles pregavam a liberdade de comércio e apoiavam uma revolução contra a sociedade escravista da colônia. O mesmo fato que aconteceu em Minas aconteceu na Bahia, quando um participante do movimento, José da Veiga, denunciou a revolução as autoridades, que a separação política de Portugal, mas logo os líderes foram mortos e a revolução abafada. Para evitar mais revoltas, Dom João VI elevou o Brasil a reino unido a Portugal e Algarves.

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